Vacuidade e Nirvana

Por: Ryath

Os ensinamentos budistas precisam ser aprendidos primeiro intelectualmente, para só depois com o nosso desenvolvimento da consciência, o autoconhecimento, podemos vivencia-los pessoalmente.
É sem dúvida um aprendizado, e somente quando vivenciamos os ensinamentos na prática, é que realmente o entendemos.

 


A meditação é imprescindível para compreendermos a vacuidade, pois podemos vivencia-la um pouco durante a meditação, que são as experiências místicas, que não nos vemos mais como seres separados de tudo o que existe, mas sim integrados a tudo.
Estar integrado é se ver não como alguém sozinho, separados dos outros, mas sim fazendo parte de tudo o que existe, da grande vida que é o todo.
Nós temos nossa porção de vida, que faz parta do todo, e cada um tem uma vida, mas está integrado.

 


Se acredita no Budismo, que quando se atinge o Nirvana, a pessoa se veja integrada a tudo o que existe, e passa a raciocinar de forma coletiva, não mais individualmente. Assim a pessoa tem uma compreensão maior de tudo, enxerga além de si mesmo e além de pessoas mais próximas, se transformando em excelentes líderes, ou que exerça algum trabalho remuneradamente ou não que necessite de uma visão do todo.
Muitas pessoas iluminadas não se veem como parte do todo, e o todo como parte dela, mas tem vivencias de se sentir plenas e muito felizes, e isso é o amor.

 


É do amor que surge a compaixão, a generosidade, a empatia, que nos leva além de nós mesmos, e conseguirmos nos colocar no lugar do outro, e assim estar interessado em ajuda-lo.
A compaixão consiste em ver a dor do outro como a sua, e é um dos ensinamentos de maior importância para o Budismo.
O Budismo visa que as pessoas desenvolvam suas compaixões, sabedoria e atinjam o Nirvana.
O Nirvana é a iluminação.
O Budismo é altamente interessado que as pessoas vão além de si mesmas na direção dos outros.
É um treinamento para a pessoa se importar demais com os outros.
Quem ama os outros, quem tem compaixão por eles, não deseja o mal a eles, e é isso que precisamos entender.
Os Budas, que são os iluminados, eles visam ajudar as pessoas aonde puderem, pois tem grande amor pelos outros, e isso os torna muito felizes.
Um Buda geralmente não é interessado pela grandiosidade, pelas coisas do ego, são pessoas simples e humildades, não no sentido material, mas sim interior, pois tem um grande desprendimento dos seus egos.
A iluminação não é a destruição do ego, mas o desprendimento dele.
O Nirvana não é o final do autoconhecimento, mas essa tarefa continua após a iluminação.
Um iluminado não sabe tudo sobre si mesmo, ele ainda tem muito o que aprender, a descobrir.
Os Budistas não pedem ajuda para um Deus, pois esse Ser não é abordado na religião do Buda, nem falando que ele existe, como que não existe, então os praticantes pedem ajuda aos iluminados quando precisam de ajuda ou desejam algo.
Como ensinamos, os Budas são muito caridosos e generosos, então ajudam as pessoas. Porém muitas vezes devido a nossos karmas não é possível receber essa ajuda de imediato, as vezes mais para frente em outro momento da vida.
Mas o fundador do Budismo nos ensina que o que temos fé se realiza, assim como atraímos o que pensamos e sentimos, então é importante nos trabalharmos para acreditar, termos pensamentos positivos que vamos ter o que desejamos.
As emoções acompanham nossos pensamentos.
Uma coisa muito útil é termos fé que vamos conseguir atingir o Nirvana, isso é muito importante para o nosso sucesso.
Precisamos também estarmos abertos as mudanças para conseguirmos o progresso com o autoconhecimento.
É como progresso de nosso autoconhecimento que atingimos o Nirvana.
O principal método para o Zen, o Budismo Esotérico e o Therava, que são escolas budistas, para conseguirmos o autoconhecimento são a meditação.
O Budismo Esotérico tem métodos de meditação muito diferentes, usando rituais e visualizações junto, que formam um ótimo método para atingir a iluminação.
Esses métodos servem para criarmos a realidade de sermos Budas, e elas incluem visualizações de mandalas, assim como cantos de mantras e uso de símbolos.

 

 

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